A nota de Wanderlei Barbosa sobre a busca e apreensão ontem repete os equívocos táticos e deficiência argumentativa de sempre.
Wanderlei divulgou que viu com estranheza a operação “especialmente” por ocorrer em meio à expectativa de julgamento do seu recurso no STF.
E que poderia recolocá-lo no cargo.
É, com efeito, algo que se pode confabular com aliados no privado. De público, não só conota, mas denota enfrentamento político dos julgadores.
Era justamente isto que a operação tentaria resguardar: um julgamento sem obstruções.
E que a própria nota de Wanderlei justificaria com a dúvida que sua argumentação de ontem sugere na movimentação processual do STJ que viu como estranha.
Mesmo sem refutar suas próprias movimentações apontadas pela Polícia Federal (com gravações de câmeras e depoimentos) na véspera e no decorrer da operação de 3 de setembro.
Bastava ficar no “confia na justiça” da nota que acabou inepta e superada em poucas linhas, confrontada com a sucedente estranheza sobre a decisão do ministro Mauro Campbel.















