A ex-senadora Kátia Abreu (conselheira do BNDES no conselho de administração da empresa) reafirmou na noite de ontem ao blog os números da JBS no primeiro trimestre de 2025. A ex-parlamentar tem razões justificadas para comemorações.
A JBS abre 2025 com um de seus melhores resultados para um primeiro trimestre. Crescimento da receita líquida em 28% e avanço de 78% no lucro líquido. Os resultados foram divulgados ontem.
E o que isto tem a ver com a população? O BNDES tem 20% de participação na empresa dos irmãos Joesley e Wesley Batista que é (pela Forbes) a maior empresa do agro brasileiro.
E a maior produtora de proteina animal do mundo. Faturou R$ 417 bilhões no ano passado.
Significa mais recursos disponíveis para o BNDES financiar empresas e programas do governo federal.
Em mais uma demonstração da força de sua plataforma global diversificada, a receita líquida cresceu 28% no primeiro trimestre de 2025, a margem EBITDA ficou em 7,8% e o lucro líquido cresceu 78%.
Os negócios de aves e suínos no Brasil e nos Estados Unidos foram o destaque do 1º trimestre, com Seara e Pilgrim’s registrando suas melhores margens Ebitda da história para o período de 19,8% e 14,8%, respectivamente.
Em continuidade à intenção de promover a dupla listagem das ações da JBS no Brasil e nos EUA, o Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, a operação que deverá ser aprovada pelos acionistas minoritários em assembleia extraordinária marcada para o dia 23 de maio.
Em abril, os acionistas da Companhia aprovaram o pagamento de dividendos no montante de R$4,4 bilhões (US$789 milhões) equivalente a R$2 por ação (US$0,36), a serem pagos no dia 14 de maio.
A Companhia também irá pagar o montante de R$2,2 bilhões (US$394 milhões), R$1 por ação (US$0,17), caso a operação da dupla listagem seja aprovada pelos acionistas minoritários na assembleia extraordinária. •
A JBS alcançou alavancagem de 1,99x em dólar ao final do 1T25, e diminuiu sua dívida líquida em US$1,1 bilhão na comparação anual.
Em janeiro, emitiu Notas Sêniores no montante total de US$1,750 bilhão e, em março, emitiu um CRA na Seara de aproximadamente R$800 milhões, sendo a primeira emissão com prazo de 30 anos, a mais longa do mercado de capitais brasileiro. Por fim, em maio a JBS recomprou US$850 milhões em Notas Sêniores com vencimento em 2030.
Não é pouco para um grupo que iniciou suas atividades há 73 anos com o pai, José Batista Sobrinho, abrindo um negócio com capacidade para processar cinco cabeças de gado por dia em Anápolis.