O deputado federal Carlos Gaguim (UB) não teve pejo de anunciar a advogada Maria Emília Rueda sua suplente de senadora, com um ano de antecedência.

 Vem a ser irmã do presidente nacional do UB, um fundo eleitoral de meio bilhão de reais. Ela é a tesoureira. É conversa antiga, mas renovada ontem com igual cara de peroba.

Vamos ver o que dirá a Justiça Eleitoral tão ciosa diante da singular relação dos Rueda com os curraleiros.

Semelhante à irmandade de Ogari Pacheco (mega-empresário nacional e mineiro) com o Estado na suplência do senador Eduardo Gomes.

De entregador de jornais no início da Capital à posição privilegiada de milionário, o deputado desde 92 (33 anos) na profissão de político, nada teria a reclamar da população.

Não se tem conhecimento que o deputado tenha ganho na loteria ou recebido heranças. Mas a herança política que sua geração tem legado ao Estado é conhecida.

Desde segunda-feira, o governo federal paga o Bolsa Família de agosto (de 18 a 29 de agosto). No Estado, são 145 mil famílias beneficiadas com R$ 682,00. O equivalente a 580 mil pessoas (39% da população do Estado).

 E outras 81 mil crianças de 0 a 6 anos recebendo R$ 150,00 (R$ 11,3 milhões). Mais 103 mil (criança/adolescentes de 7 a 16 anos),25 mil (adolescentes de 16 a 18 anos), 6 mil 360 gestantes e 3 mil e 393 nutrizes recebendo adicional de R$ 50,00.

É o desafio (se o eleitor e a justiça eleitoral der uma mãozinha) que a alienígena do Estado terá junto com o deputado ceresino.

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