A perda de Domingos Santos (Domingão) ontem pergou muita gente de surpresa. Siqueirista doente, Domingão foi por mais de uma década meu companheiro de filas de lotérica. Era um dos maiores locutores de jogos de futebol do país. Conheci Domingão no Estádio de Colinas na primeira partida em que o Kaburé eliminou o América/MG na Copa do Brasil em 94. na cobertura da partida. De lá pra cá são 30 anos. Mas o mercado da bola não favorece os profissionais do setor no Estado. Apesar dos esforços dos dirigentes, a política verdadeiramente impera na Federação e Ligas que a mantém no mesmo formato há mais de 30 anos. Domingão era como os boleiros. Um profissional talentoso que não ligava muito para a saúde. Mas lutava para sobreviver. Um amigo e narrador impossível de ser substituído. E também vítima do descaso no futebol profissional do Tocantins.














