Políticos ligados ao governo veem como ultrapassada a questão do ofício ao STF e o pedido de demissão do Secretário de Cidadania e Justiça.

Uma avaliação política como política o foi a exploração jornalística com o uso distorcido do ofício vazado. De um processo que tramita no STF sob sigilo, uma afronta ao Supremo.

Isto, por si somente, já levaria o Palácio a preocupar-se e ocupar-se do vazamento. E não tergiversar sobre o assunto. E a melhor forma de fazê-lo é enfrentar a questão com transparência.

A questão maior é o desrespeito ao STF e não o ato administrativo que cumpriu a determinação superior que era a do juiz.

Se foi vazado um documento de instrução de um processo penal do STF que investiga justamente vazamentos, a finalidade e seus beneficiários são indiscutíveis.

Dentro do próprio governo haveriam servidores, é possível deduzir sem força de indução, dispostos a jogar o Governador para o olho do furacão. E com tal motivação que sugere não observarem limites.

Wanderlei, como é público, assim como o sobrinho advogado, Thiago Barbosa, estariam sendo acusados publicamente de uma ação (vazamento) que não existiu.

Um equívoco como tantos da PF, Ministério Público e da Justiça. Em outro processo, por exemplo, o advogado tinha um homônimo na secretaria, que tratava das cestas básicas.

Mas como era sobrinho do governador, virou peixe grande na rede. E até hoje imprensa ou as instituições não corrigiram o erro, que, política e juridicamente, não foi apenas um equívoco.

Ah,LA, você está defendendo Wanderlei e o sobrinho. Sim,como critiquei os abusos processuais contra Marcelo Miranda e Mauro Carlesse.

E o que dizer da ex-secretária Vanda Paiva que tem sido inocentada seguidamente nas cortes superiores das acusações do MPF e PF e que,como os ex-governadores, amargou uma prisão arbitrária!!!

No caso de Wanderlei e o sobrinho, o blog não está sozinho na interpretação.

Em entrevista à Folha de São Paulo (24 de abril de 2025, depois do ofício da Secretaria de Cidadania ao STF) os ministros Mauro Campbel e João Otávio Noronha (STJ) - responsáveis pelas operações -  refutaram categoricamente que o governador Wanderlei Barbosa tivesse tido acesso às operações da PF.

E justificam com método e lógica: as operações aconteceram da forma determinada. Se tivesse sido vazada, não teria obtido êxito.

O sobrinho do Governador está preso preventivamente sob acusação da PF de ser suspeito de ter vazado informações da operação ao tio.

Mas para determinados setores (inclusive da imprensa) é necessário desenhar um fluxograma desse.

Sob pena de ser acusado de defender políticos ladrões e os desvios de recursos públicos.

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

Há granjas comerciais do Tocantins sendo investigadas suspeitas de infecção por influênzia aviária. A gripe aviária. A inf...

O jogo da sucessão segue empatado. Mas a troca de passe oscila. O governador Wanderlei Barbosa joga parado de público. Mas nos bastidores, suas açõ...

A Agrotins pode fechar com movimentação financeira acima de R$ 5 bilhões. A informação dada ao blog ontem em primeira mão pelo secre...