A Secretaria de Educação estadual pouco se deu à paralisação dos servidores na semana passada.

Para o tirocínio político, interessaria o atendimento do governo (PCCR) aos servidores.

A cobrança seria apenas o gatilho de que a lei seria o projetil. Nas contas públicas e nas urnas.

A manifestação referendaria a concessão do benefício (já anunciado mas não oficializado) favorecendo a afirmação indiscutível do concedente e concedido. 

E sem luta não haveria vitória de ambas as partes. Na política, benefício se pedido não acrescenta.

A Educação tem para gastar este ano R$ 2,5 bilhões nas 357 escolas estaduais e 150 mil alunos. Só é menor que os R$ 2,8 bilhões da saúde. No ano passado consumiu R$ 3,2 bilhões.

E o Estado foi reprovado no último Ideb (2023). Levou bomba. De 0 a 10, tirou 4,1. A rede privada pontuou 5,9.

Ainda que tenha como carta de apresentação estes números, o secretário Fábio Vaz tem sido responsável por “perrengues” na base de Wanderlei Barbosa na Assembléia Legislativa.

No Palácio e no Legislativo é tratado como pré-candidato a federal. Uma disputa kamikase.

Saído da prefeitura de Palmeirópolis (7 mil moradores), a lógica indica que sua plataforma para enfrentar uma candidatura a federal estaria dependurada na secretaria que administra.

Um volume de recursos cinco vezes maior do que os R$ 563 milhões de emendas (R$ 170 milhões) e orçamento (R$ 393 milhões) dos 24 deputados estaduais para este ano.

Isto tudo para disputar uma vaga de federal onde teria como concorrentes alguns dos deputados estaduais e a própria primeira dama Karynne Sotero.

Filiada ao mesmo Republicanos do também presidente do Legislativo, Amélio Cayres (potencial candidato a federal) e dos demais federais do partido que tem direito à reeleição.

A prevalecer as movimentações no Legislativo de forças contrárias, Fábio tem que tomar cuidado senão o seu Vaz se transforma em “vais” .

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