Os deputados decidiram aprovar (com o aval do Executivo) projeto de lei de autoria do Judiciário que autoriza a recomposição dos salários dos servidores efetivos, aposentados, pensionistas e comissionados daquele poder. Algo em torno de meio bilhão de reais a mais na folha se incorporado os 11,9% retroativos.

Em tese, o Judiciário não necessitaria do PL 006/23. A  URV já é um direito do servidor público. Tanto que no Legislativo, Executivo e demais poderes foi pago por medida administrativa e no Judiciário os magistrados já tiveram essa recomposição.

Para os servidores (que ganharam o direito na Justiça), um juiz de primeira instância decidiu, na fase de execução (depois de aprovado pelo TJ) negar o pagamento alegando prescrição, a pedido da própria Procuradoria Geral do Estado. Loucura total já que na execução não se discute mérito.

O PL 006/23 – como aprovado e anunciado nesta quinta na Comissão de Finanças – no entanto, estende o benefício também aos comissionados. E aí um problema, claro.

Na outra ponta, abre espaço para o Tribunal aumentar os gastos com despesas de pessoal. Como já consome praticamente todo o orçamento com salários, vai que pedir grana ao Executivo.

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3 Comentário(s)

  • Emanoel Soares de Santana
    29/06/2025

    Se realmente, conforme a nossa Constituição, os direitos são iguais, podemos ou não contar como certo ganho de causa

  • Maria jose do amaral
    27/06/2025

    Se o judiciário tem o direito e receber a URV porque do os servidores do quadro geral não tem os direitos reconhecidos

  • ELISANGELA PINHEIRO DE ASEVEDO ANTUNES
    26/06/2025

    Aí o executivo, como sempre, fica a ver navios e sempre recebendo o menor salário entre os poderes, onde até a Prefeitura de Palmas paga melhor hj seus funcionários. E o olha que é o Poder arrecadador.

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