A senadora Dorinha Seabra (UB) tem enfrentado situação que, quanto mais demora arbitrar, aumenta sua potência negativa.
A não definição de critérios para escolha do candidato da federação ao Senado e indefinição na atração de potenciais alianças partidárias são pressões que demandam mais providência que previdência.
No Senado – entre Carlos Gaguim/UB e Vicentinho Jr (PP) – Dorinha é cobrada por mais pulso e definição. Uma chapa puro-sangue pode não ser-lhe favorável nas urnas por obstruir alianças. E votos.
Como apurou o blog, Gaguim e Vicentinho tiveram na semana passada uma reunião com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda.
Do encontro, teria sido encaminhada a alternativa de ser o candidato aquele (entre os dois) que estivesse melhor nas pesquisas no final de agosto deste ano nas maiores cidades. Um apoiaria o outro que se saísse melhor.
Vicentinho seria favorável, mas Gaguim ainda não teria decidido. Faltaria Dorinha bater o martelo. A avaliação é que, com apenas um candidato da federação ao Senado, a outra vaga favoreceria novas alianças.
Com dois senadores da federação, inviabilizaria candidaturas, por exemplo, de Wanderlei Luxemburgo (Podemos) ou mesmo de Irajá Abreu (PSD).
E fragilizariam as postulações do UB/PP, reduzindo a possibilidade de eleger Dorinha governadora, um senador da federação e de três a quatro deputados federais, conforme os defensores da idéia.
“Dorinha precisa exercitar sua capacidade de administrar o governo, começando dentro de casa, na formação da chapa”, avaliou ao blog um dos aliados da Senadora.













