O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, avança literalmente como um trator sobre Jair Bolsonaro.
Anunciou que lançará sua campanha a presidente no dia 4 de abril em Salvador (BA).
Jair Bolsonaro está inelegível (mas segue presidenciável) e o candidato reserva do grupo é o governador paulista Tarcísio de Freitas.
E qual o busílis: Ronaldo é do UB, de Dorinha Seabra e Tarcísio, do Republicanos, de Wanderlei Barbosa.
A equação afasta a Senadora do Governador do Tocantins.
Na proporção em que aproxima Wanderlei Barbosa do senador Eduardo Gomes, do PL de Bolsonaro.
Caiado tem potência política para enfrentar o grupo bolsonarista.
Elemento que faltaria a Wanderlei para escolher o lado daquele de quem se diz amigo, o governador goiano.
Os fatores, com efeito e mantidos, favorecem a, novamente, uma divisão no campo da direita.
O problema é que a esquerda não tem nomes.
Fora a direção regional do PT (aliada do Palácio Araguaia) e a senadora Kátia Abreu, nenhum dos pré-candidatos no Estado tem proximidade com o presidente Lula. Alguns, Lula sequer conheceria.
Numa eleição que, tudo indica, será polarizada, novamente, entre direita e esquerda













