O prefeito Eduardo Siqueira retorna ao cargo com um encargo político de chancelar a fratura exposta pelo grupo do vice Carlos Velozo.
Eduardo projeta disputar a reeleição em quatro anos. Certo modo, Amarildo Martins facilitou definições políticas.
A decisão de determinar a execução orçamentária por intermédio do vice, a partir de uma circunstância de natureza precária, antecipou aquilo que poderia ocorrer em 2028.
Se Amarildo e o Agir podem, agora, colher frutos da visibilidade momentânea de Carlos Velozo, terão, entretanto, que processar as perdas.
Por mera questão de sobrevivência, Eduardo tem motivos suficientes para expurgar da administração agentes políticos publicamente adversários.
E aí o Agir ficará sem os orçamentos da Saúde e da Educação e que tais. Além do cabedal de comissionados ligados ao grupo e alojados na prefeitura.
Apesar de já ter aliados defendendo reações "nobres" do prefeito afastado em relação ao vice e seu grupo que, nos 20 dias de seu afastamento, alterou secretariado e projetos.