O governador Wanderlei Barbosa decidiu acelerar a pré-campanha. A um ano das convenções.

O governador do Republicanos tem motivos para estar de bem com a vida. E capitalizar seus ativos.

O governo vai bem, não há denúncias substanciais de equívocos ou desvios e segue fazendo obras proporcionadas pela eficiência no desempenho fiscal.

No geral, tem mais atraido oposicionistas do que os repelido ou os gerado e alimentado.

Com obras a rodo (que a oposição adjetiva de forma pejorativa como obrinhas), os secretários estaduais, no entanto, começaram na semana passada a ser convocados obrigatória e indistintamente para a agenda de obras nos municípios.

Um start eleitoral indiscutível.

Agora tem que acompanhar o Chefe do Executivo. Se tem aqueles que fazem-no  com gosto, outros mais avessos a política e candidaturas, não.

No domingo, muitos já se diziam cansados desfazendo malas da semana passada e arrumando novas malas para esta semana.

Como Wanderlei tem repetido que é candidato a deitar-se numa rede no vão do Taquaruçu depois de 2026, o esforço, pela lei da gravidade, se destinaria a cair em Amélio Cayres.

Só que a estratégia não se resumiria apenas a ganhos: abriria uma janela extraordinária antecipada à oposição sobre diárias, deslocamentos e hospedagem (secretários não viajam sem assessores). Sob argumentos e pretextos que interessariam menos à administração que a uma pré-campanha.

E ainda submeteria Amélio Cayres aos humores da administração e do contencioso eleitoral que restringe a pré-campanha.

Afinal não haveria qualquer conexão que não política a justificar, por exemplo, um secretário de Segurança, Cidadania ou Fazenda participando, com sua equipe, de uma grande frente de entrega de asfalto da Agência de Obras. E debitando despesas no seu orçamento.

Juntar esforços para dar aos resultados do governo (Wanderlei tem obra, sim) a dimensão merecida é uma ação legítima das administrações.

Um governador tem o direito de mostrar à população o seu trabalho. E indicar aquele que defende como seu sucessor e continuador do seu projeto que tem resultado em ganhos aos municípios.

A diferença entre ativos e passivos estaria na forma com que isto se dá. Eis aí uma boa reflexão também para Amélio..

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Ponto Cartesiano

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