Há uma corrente de extrema direita apontando no blog “campanha” por Amélio Cayres ao governo.
Como há bolsonaristas que vêem o blog como petista (com pré-candidato ao governo), não deixaria de ter sua graça o apoio de um suposto esquerdista à pré-candidatura de direita.
Nos dois primeiros governos de Lula e de Dilma, eram os petistas a exercerem a função hoje espelhada pelos bolsonaristas. O arquivo do blog está aí.
As críticas à atuação política de Amélio são públicas (dupla eleição/aprovação de leis inconstitucionais...), mas aprovadas pela maioria parlamentar. Legítimas.
Do mesmo modo que seu desempenho fiscal no Legislativo é incontestável. Os balanços são públicos. Assim como relatórios do TCE.
E qual a conexão do blog com Amélio e Dorinha?
O blog tem apontado circunstancialmente o crescimento do pré-candidato do governo e estagnação da pré-candidatura do UB.
Como apontara lá atrás a dianteira de Dorinha Seabra que cresceu muito rápido.
No meio político, a paralisia decorreria – como avaliam lideranças - de salto alto da Senadora com as primeiras pesquisas e inabilidade política para administrar conflitos internos (Vicentinho Jr, Carlos Gaguim, relação com Palácio, bolsonarismo radical no Congresso, mono-pauta da educação...).
E agora tem este: é divulgado neste domingo (Datafolha) que 100% dos produtos exportados pelo Tocantins aos EUA serão tarifados por Donald Trump.
O agronegócio do Estado exportou até julho de 2025 o montante de R$ 10 bilhões. E o governo do Estado tem atendido pautas do setor. Diferente do tarifaço de Bolsonaro.
Tocantins e Alagoas são as duas unidades federativas do País com 100% de impacto com as tarifas prospectadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro. As maiores impactadas.
Ora LA, mas Eduardo Gomes está na chapa de Amélio Cayres. Sim!! Mas Amélio é do Republicanos que disputou as eleições em 2022 contra Bolsonaro que é do PL como Dorinha é do UB.
E não se vê Wanderlei Barbosa (presidente regional do Republicanos e governador com aprovação popular na casa dos 80%) com coleira do ex-presidente no pescoço, como faz questão de colocar a senadora Dorinha Seabra.
Do ponto de vista eleitoral, tudo muito previsível. O eleitorado do Estado escolheu, com pouca margem de votos, Lula contra Bolsonaro em 2022. Em 2026 novamente poderá ocorrer a bi-polarização.
A escolha de Dorinha não poderia ser outra, dada a decisão do Palácio pelo presidente do Legislativo. Disputa ser a candidata dos Bolsonaro.
Não pode é tergiversar sobre a equação. Isto aí no campo da direita. Há ainda o PT e o PDT.
Tudo muito claro e notável. São fatos que não comportam outra leitura e interpretação.
Daí a tentativa dos bolsonaristas estaduais de desacreditar o blog agindo sobre a vontade por meio de motivações.
Na verdade, expressariam sua vontade favorável a Dorinha que seria mais bolsonarista que Amélio e Wanderlei. Se me entendem.
Expediente que, como é lógico, descarta o intelecto e os fundamentos.