O julgamento da liminar que devolveu o cargo de governador a Wanderlei Barbosa ontem vai ser apreciada na Segunda Turma na próxima quarta e quinta-feira.
A escolha de Nunes Marques seguiu a lógica político-jurídica. E não era desconhecida do leitor do blog.
No dia 21 de outubro anotei isto aqui:
Wanderlei pode ter sido favorecido, sim, na distribuição do HC a Nunes Marques considerado garantista nas ações penais contra o legalismo mais rigoroso com o réu de Barroso (https://www.luizarmandocosta.com.br/noticia/wanderlei-pode-ter-sido-favorecido-sim-na-distribuicao-do-hc-a-nunes-marques-considerado-garantista-nas-acoes-penais-contra-o-legalismo-mais-rigoroso-com-o-reu-de-barroso/51951)
Agora vai à Segunda Turma para confirmação. No dia 22 de outubro pontuei isto:
E porque maioria: antes a Segunda Turma era formada por Gilmar Mendes, Luiz Roberto Barroso, Dias Tóffoli, André Mendonça e Nunes Marques. Três legalistas e dois garantistas (inclusive indicados por Jair Bolsonaro aliado do Republicanos, de Wanderlei). Ou: três a dois pelo legalismo.
Agora, com a saída de Barroso e entrada de Luiz Fux ficaram três garantistas: Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça, contra dois legalistas: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Dois dos garantistas (André e Nunes) indicados por Jair Bolsonaro e Luiz Fux (indicado por Dilma Roussef), o único voto favorável na Primeira Turma à não condenação de Jair Bolsonaro.
Estes o pretexto e o contexto político da decisão de ontem que atendeu a defesa de Wanderlei Barbosa. E que tem como um dos advogados o próprio presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira.
E Nunes Marques foi indicado para o STF por Bolsonaro em atendimento a pedido do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, então ministro bolsonarista.












