Pelo  menos até o próximo ano a tarifa do transporte coletivo na Capital pode ser mantida. A avaliação é do presidente da Agência de Regulação de Palmas, Marcelo Wallace, ao programa Ponto Cartesiano, na rádio Capital FM, na manhã desta terça.

Wallace reforçou que a prefeita Cínthia Ribeiro está decidida a não  conceder mais reajuste (a concessão encerra-se em dezembro de 2022) e para tanto tem garantido um subsídio mensal (convênio está sendo finalizado) da ordem de cerca de R$ 250 mil mensais (R$ 3 milhões anuais) para bancar a tarifa no mesmo patamar.

Wallace reconheceu as dificuldades das empresas de transporte coletivo, mas ressaltou que a decisão da prefeita é de não reajustar as tarifas. Os motoristas do transporte coletivo suspenderam hoje a greve por um prazo de 30 dias quando esperam ajuizar dissídio e convenção coletiva de trabalho.

Wallace também informou que a Prefeitura tem feito estudos sobre as tarifas de água e esgoto. Também verificando o cumprimento do termo aditivo assinado por prefeitura e BRK.

O presidente da Agência ressaltou que existem pendências ainda da venda da concessão da Obrechet/Saneatins para a BRK Ambiental O acordo foi autorizado pela Câmara mas fere frontalmente a legislação porque a concessão não é da empresa e sim do poder público.

Há pendências financeiras (cerca de R$ 15 milhões) e patrimoniais, dado que parcela de imóveis que eram públicos foram entregues à iniciativa privada. E não há informações sobre valores ou mesmo licitação para a venda.

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