A decisão do PSB nacional – como divulgado pela executiva estadual – de priorizar a pré-candidatura do ex-prefeito Carlos Amastha - é um avanço do partido (e de Amastha) na guerra de movimentos pela prefeitura.
Dois dos seus principais potenciais adversários, Junior Geo (PSDB) e Janad Valcari (PL) ainda não tiveram de suas legendas expediente semelhante. Ainda que PL e PSDB não contassem com candidatos disponíveis com maior densidade eleitoral.
No PL mais ainda. Isto considerando a exposição ontem de que o PSD, PL e UB tivessem se agrupado em apoio ao candidato do MDB, Celso Morais.
Raciocínio lógico: haveria certezas em Paraiso que não se registrariam na Capital nas pré-candidaturas extra-oficiais já colocadas por filiados das três legendas.
Supõe-se, portanto, que o PL e o UB, apesar das pesquisas eleitorais ou não estivessem seguros quanto a Palmas ou trabalhariam um grande evento por sua pré-candidata.
Evidentemente que a programação de um grande evento não eliminaria o principal: a pré-candidatura, que, pelo principio de causa e consequência, o antecederia e sem o qual não teria sentido. E ele só existiria com o nome já escolhido.
A falta de movimentação na Capital sinalizaria, com efeito, que haveria um fator maior que as intenções de votos a pesar na balança e provocar a inércia.
Pode-se entender como estratégia para não "queimar" o candidato ou reduzir os custos da campanha. Mas isto não refuta que o pré-candidato que sai na frente de forma mais assertiva tem suas vantagens na tática escolhida e implementada.
Apesar do PSB ter o vice-presidente da República (eleito com o PT de Lula),tudo indica que a aliança não se repetirá na Capital.
Há, no meio petista, resistência enorme a uma união com Amastha. O ex-prefeito, como é público, estava no palanque de Jair Bolsonaro em 2022. E não esconde suas relações com o empresário Luciano Hang, dono da Havan.
“O partido (PT) deve formar uma aliança com partidos progressistas, junto com a prefeita Cínthia Ribeiro, PV e PC do B”, disse ontem ao blog o ex-deputado Paulo Mourão, que disputou as eleições de governador pelo PT em 2022. “Não é nada contra o governador”, salientou, fazendo referência à pré-candidatura do PL, de Jair Bolsonaro.
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