O PT no Tocantins já comandou Palmas, Colinas, Porto Nacional, Dianópolis, Guaraí. Hoje tem prefeitos em Rio da Conceição, São Salvador, Abreulândia e em Dianópolis se divide no apoio ao petista José Salomão.
Se as eleições municipais fossem hoje, o PT do Estado teria dificuldades para reeleger seus prefeitos. Nas maiores cidades, não há qualquer candidato competitivo. Definha a olhos vistos, uma desidratação que o corroi há quase dez anos.
Ainda que o PT tenha sido governo federal na presidência da República em dois mandatos de Lula (está no terceiro) e dois de Dilma Roussef. Só aí 16 dos últimos 23 anos.
Cite aí uma liderança petista regional que tenha se destacado no Estado!!! Uma obra de vulto que viabilizaram no Tocantins a partir de suas ações!!!
O partido, no entanto, reuniu-se na noite de ontem para uma plenária. Sob comando do atual presidente (que teve mandato prorrogado por mais dois anos), o ex-deputado Zé Roberto
O dirigente petista que no ano passado apoiou Wanderlei Barbosa ao governo e a senadora Kátia Abreu ao Senado ainda que a legenda que comandasse tivesse um candidato ao governo e outro ao Senado: Paulo Mourão e Vilela, presidente do PT metropolitano. E tudo ficou por isto mesmo.
Soma: o PT perdeu uma deputada estadual e um federal e não elegeu nenhum candidato nas eleições estaduais de 2022. Ficou a reboque da Federação que elegeu Cláudia Lélis do PV.
A Federação petista (70.023 votos) teve, para deputado federal, menos votos do que o Republicanos sozinho (184.240 votos), (União Brasil (104.375), PL (90.6270). PP (89.619), Podemos (72.312). Mas não alcançou quociente eleitoral, partidário ou média (sobras).
O saldo como que precifica o PT no Estado, hoje dominado pelo governo do Republicanos bolsonarista que combateu no palanque.
Daí que, é possível inferir, a tal caravana federativa que se encerra nesta sexta com o ministro Alexandre Padilha sela a aliança do Palácio Araguaia com o governo federal petista. Movimento que não é nem novo. Lula fez o mesmo no seu primeiro governo lá em 2000.
A gerentona da geringonça política era uma mulher de cara feia chamada Dilma Roussef que com seus oculoszinhos de grau batia o martelo. No Estado, deve-se ainda a explanação de um resultado daquilo à população. A mulherzona de óculos veio a ser presidente da República.
Hoje, a panacèia de Lula para governar como o Congresso se expande. E isto indica que as circunstâncias políticas sugerissem um PT distanciado da militância e de seus princípios ideológicos. Pode sair menor ainda nas eleições do próximo ano.
Não só no Estado, que se diga, onde já foi engolfado por Wanderlei Barbosa. Mas no país.