A carga de críticas contra a prefeita Cínthia Ribeiro (a um ano das eleições em que não é candidata) tem, a cada dia, mais se transformado em reveladoras de preconceitos porcochauvinistas e até cabotinos do que oposição livre e legítima à sua ação político-administrativa.

Seria caso de um estudo fenomenológico para entender (e compreender) os movimentos desgarrados da percepção factível da obra física que implanta na cidade e da forma como se comporta a prefeita. Como se pudessem, seus adversários, enxergar o mundo e o homem ignorando sua facticidade.

Cínthia é prefeita de uma cidade de mais de 300 mil habitantes há seis anos. Administra dentro da lei de responsabilidade fiscal e tem capacidade de pagamento triplo A na STN, gestão fortalecida agora com os três diamantes da transparência. No segundo quadrimestre de 2023 fechou o balanço com superávit.

E não foi toureada pelos dois governadores no período. Enfrentou o toma-lá-dá-cá do Legislativo, o cartel do transporte coletivo, a conexão indevida e ilegal de seu nome a operações da PF com quem colabora e sinaliza a vereadores apoio à CPI para investigar tarifas de água e esgoto. Sem montar um grupo de homens no parlamento ou grupo político para se defender.

E agora, contrariando movimentos políticos de vereadores, deputados, MPE e até parte do TCE, o Tribunal de Contas da União informou ontem que a Prefeitura de Palmas (sob Cínthia) é a administração de Capital mais transparente do país.

Os números foram retirados do Radar Nacional da Transparência Pública, criado pelo Tribunal de Contas da União e apresentados ontem. Ele recebeu avaliações de 8.045 instituições e mais de 200 ítens. O índice de transparência médio do país ficou em 58%, considerado intermediário.

Cinthia obteve o índice de 95,09% de transparência. É um dado que deveria provocar reflexão de instituições nos questionamentos acerca da administração dos recursos públicos e de suas pretensões políticas legítimas.

E uma inflexão consequente: se isto se dá, decorre justamente do nível de abertura da contabilidade metropolitana. E gestor algum iria ser transparente se mirasse desvios de recursos.

Para mero efeito de raciocínio, no mesmo período (2023), no Estado o Executivo estadual registrou transparência de 69,34%, Legislativo estadual (63,20%), Judiciário (30,66%), Defensoria (46,50%), Tribunal de Contas (100%) e Ministério Público (13,59%).

Nos últimos dias, o machismo político (até de mulheres no parlamento) parece ter percebido o poço que estavam cavando com as críticas a Cíntia. Se fossem razoáveis, fariam o caminho inverso.

Afinal, narrativas não sustentam fatos. E sim o contrário. E aí o TCU não seria flecha e sim armadura à prefeita.

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Ponto Cartesiano

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