A decisão do PV de reconduzir a deputada estadual Cláudia Lélis à presidência do partido parece ter sido a mais producente do ponto de vista eleitoral para a legenda. Política é lógica. Aqueles que a desprezam correm sério risco de dar com os burros nágua.
Com Marcelo Lélis na presidência, como concorriam as movimentações internas no partido (e ele próprio declarara ser sua intenção), a legenda perderia forças no processo de construção de uma candidatura a prefeito no próximo ano.
Ademais, é possível deduzir, Marcelo Lélis teria que compatibilizar a campanha, a administração da presidência do partido e ainda por cima refutar as ações de adversários que certamente o provocariam na questão da suspensão dos direitos políticos, como o fizeram com Marcelo Miranda. Ainda que seja-lhe um direito. Perda de esforço político e de tempo.
A presidência não influenciaria em nada no controle que tanto ele quando a esposa, deputada Cláudia Lélis, possuem no partido. Seja pela densidade eleitoral de ambos (Cláudia foi vice-governadora e agora deputado e Lélis já foi deputado com disputas na prefeitura) seja pela própria dedicação que tem, há anos, à frente do Partido Verde.