A Justiça Eleitoral não foi na conversa do deputado federal Eli Borges (de garantir que instrumento de indagação se torne ferramenta de convencimento eleitoral, como escrece na sua petição) e negou pedido da coligação Valorizando a Honestidade, mantendo a divulgação da pesquisa Vetor, prevista para esta sexta-feira.

A coligação pediu reconsideração, mas nada há ainda no TRE. A Vetor é contratada da Fieto, uma das instituição mais sérias do Estado.

Eli também pediu impugnação de mais duas pesquisas: Ibope e Big Data. Do Ibope, o candidato do Solidariedade alega a mesma suposta irregularidade apontada na Vetor e não aceita pelo juiz Lauro Maia: falta de assinatura digital do estatístico.

Ou seja: certamente o juiz não mudará o seu convencimento e, tudo indica, vai liberar o Ibope também a qualquer momento, dependendo do sistema PGE que tem apresentado problemas nas últimas horas..

Eli é o mesmo que há 30 dias vem divulgando pesquisas da Lerigou (dirigida pelo filho do seu coordenador de campanha) que o apontam ter virado sobre Cínthia Ribeiro.

A Lerigou, da Valorizando a Honestidade, teve pesquisas proibidas pela Justiça Eleitoral.

Numa delas, o Instituto gravou o nome de Tiago Andrino (adversário de Eli) como Riago Amastha Andrino. Lógico que ninguém iria dar voto em quem não conhecesse o nome.

Em outra, a Justiça viu isto: "Da simples observação das imagens constantes da inicial, verifica-se a discrepância entre as informações constantes do plano amostral, em confronto com as constantes do formulário de pesquisa".

 

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Ponto Cartesiano

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