A exoneração do jornalista e ex-secretário de Comunicação, Vieira de Melo, ainda não explicada pelo governo, tem potência para aumentar o sentido de retaliação partidária tida como palaciana.

Vieira é um técnico respeitado no setor e organizava a Rádio Unitins FM. Onde, de fato, deu outro perfil à emissora.

Uma missão que lhe fora confiada pelo próprio governo. Mas era contratado como assessor especial da Secretaria Executiva da governadoria.

Está na comunicação do governo deste a Comunicatins (início da década de 90).

O governo o exonerou e redistribuiu o cargo que ocupava para a Unitins (Decreto 1725/2024).

Ou seja, o jornalista perdeu o emprego no governo onde fora secretário de Comunicação de Siqueira Campos, Marcelo Miranda e Mauro Carlesse.

E convivência de mais de 40 anos com o próprio Wanderlei e o pai Fenelon Barbosa. É um dos jornalistas mais competentes no setor.

Nos bastidores políticos, a decisão é dada como meramente política. Vieira de Melo, com o consentimento de Wanderlei, auxiliou (como marqueteiro) o candidato Eduardo Fortes na disputa pela prefeitura de Gurupi, onde o vice era o filho do vice-governador Laurez Moreira.

No segundo turno, Laurez optou em Palmas por apoiar o candidato Eduardo Siqueira contra Janad, a candidata de Wanderlei.

Teria sido suficiente para o facão atingir Vieira, ainda que o jornalista tivesse operado para Eduardo Fortes/Juarez Moreira (o deputado é aliado do Palácio) apenas no primeiro turno.

O curioso é que o facão político não atingiu Eduardo Fortes.

A exemplo do que o grupo palaciano/Assembléia fez com os deputados Jair Farias e Vanda Monteiro, tesourados da nova mesa diretora de Amélio Cayres  III, o Grande.

Vieira, que foi um combativo vereador em Goiânia (GO) e um dos pioneiros da criação do Estado e da Capital, sabe muito bem o que é isto.

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