O grupo da senadora Dorinha Seabra (UB) em compasso de espera. Ninguém sai, ninguém viu, ninguém diz.

A parlamentar (que preside o União Brasil no Estado) só retorna ao país na quarta.

A sua não participação involuntária na oficialização da federação UB/PP, na terça cedeu, por gravidade, lugar a um vácuo político de liderança.

Mesmo circunstancial e superficial, não movimento é movimento na política.

Participar da reunião que discutiu a federação não é o mesmo que estar na oficialização da aliança. E Dorinha tinha, sim, escolhas.

A consequência inevitável do vácuo pode ter obtido como reação compensatória a determinação de centralização, por parte da parlamentar, do comando político do grupo na sucessão. 

A relação de submissão e mando (que não é co-mando) tanto agrupa quanto dispersa.

Já há expressões no próprio grupo contra o que consideram “nariz empinado” da parlamentar antes mesmo de ser candidata ou vencer as eleições.

Dorinha, com efeito, desde sempre foi centralizadora. E não anda com sorriso largo no rosto no exercício do cargo ou fora dele. Mas tem levado resultados ao Estado.

A possibilidade de disputar o governo não é causa e sim consequência.

A parlamentar pode estar sendo mal entendida, o que a levaria a elaboração de uma estratégia para desconstruir a avaliação em favor da união no partido.

Elemento fundamental para o seu projeto. As divergências vão cair lá na cabeça do eleitor na correia de transmissão política.

Obviamente, a liderança da Senadora se dá tão somente sobre o UB, dado que a federação não fundiu ou incorporou as duas legendas.

O PP regional tem o deputado federal Vicentinho Jr no comando.

Não sem desgastes ou negociação, a Senadora poderá (tem a condição de) alterar apenas parte da, até agora aparente, chapa majoritária.

Pode, por exemplo, tentar isolar a pretensão do deputado Carlos Gaguim (UB) ao Senado, mas não interferir na indicação nacional do deputado federal Vicentinho Jr(PP) para a outra vaga.

A guerra de movimentos e de posições é normal nesta fase do calendário eleitoral. E difere de campanha antecipada.

Mas se tem colocados, até aqui, métodos distintos de fazer política. 

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