A nomeação do vice-prefeito de Paraíso, Ubiratan Carvalho, como Secretário de Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional (Diário Oficial na noite de ontem) dá mais tintas à aliança Wanderlei Barbosa/Eduardo Gomes.

Ubiratan (PL) foi eleito no ano passado vice do prefeito Celso Morais (Paraiso) numa aliança entre MDB, PL, PP, UB, PSD, Agir, PRTB e PRD). Celso, o prefeito,é do MDB, caudatário do emedebismo histórico na cidade.

A Secretaria estava desocupada desde novembro do ano passado, com o pedido de demissão de Ivory Lira (PCdoB) que assumiu este ano, novamente, a liderança do governo no Legislativo.

Era uma pasta cujo indicado, até o ano passado, era da cota do vice Laurez Moreira (PDT).

O MDB (Alexandre Guimarães) já está na base de apoio como o PL. Mas o prefeito de Paraíso, Celso Morais, não.

Apesar da relação com Wanderlei, Morais foi eleito no ano passado com 80,17% do votos contra os 19,43% do candidato do Palácio, Osires Damaso (Republicanos/partido do governador).

Como é razoável supor que contemplando o PL com uma secretaria não estaria beneficiando o MDB, é naturalmente implausível que a mexida atendesse a Celso Morais. A não ser que o MDB fosse guiado pelo PL em Paraíso, onde a legenda tem histórico.

O governo pode até argumentar que a nomeação do PL no governo fosse estratégia para ter maior potência na captação de recursos federais. Eduardo é vice-presidente do Senado e tem, não só pela natureza do cargo, protagonismo no PL nacional e em esferas do governo federal.

Orçamentariamente teria algum sentido. Afinal, A Secretaria tem um orçamento de R$ 90,7 milhões (2025). Destes, apenas R$ 20,4 milhões são de recursos próprios do tesouro estadual. Os demais (R$ 70,3 milhões) são de outras fontes. Ou seja, federais.

Mas o PL já está na base do governo. Isto leva à questão, a decisão de Wanderlei de sacramentar a aliança PL/Republicanos.

E que, depois disso e por causa disso, também notifica a qualidade e quantidade dos adversários para 2026.

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Ponto Cartesiano

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