A Sanci (Sanantonio Construtora e Incorporadora) foi flagrada com cerca de 200 toneladas de lixo hospitalar no galpão do Daiara, em Araguaína, e o governo não pode literalmente refutar que não sabia do projeto da empresa.

A empresa já havia publicado no Diário Oficial do governo (D.O. 5132 e 5218/2018) nos dias 13 de junho e 16 de outubro de 2018 respectivamente, que havia solicitado ao Naturatins as licenças prévias de instalação e operação para a unidade de transbordo dos resíduos de serviço de saúde no galpão.

De outro modo: dois meses antes de contratar a empresa sem licitação, o governo já saberia que a Sancil tinha a intenção de depositar o lixo hospitalar no galpão.

 

 

Ou seja: sabia que a empresa não teria outro lugar e ainda assim a contratou com preços R$ 2,4 milhões acima dos valores cobrados pela empresa que venceu o pregão em novembro do ano passado e cancelado em março deste ano.

Contrariando a própria Portaria 512/2018, da Secretaria que autorizou a contratação sem licitação da Sancil por R$ 533 mil mensais. Um arrazoado de doze exigências que precisariam ser cumpridas pela empresa e que tomou praticamente uma página do Diário Oficial (5178) do dia 16 de agosto deste ano.

A empresa, no entanto, sequer tinha local para fazer o transbordo do lixo mas estava aboletada pelo governo, num contrato sem licitação, num faturamento de R$ 6,6 milhões anuais. Verbas da saúde.

Situação se era ruim para o governo, pode piorar.

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