A publicação do comparativo de despesas/receitas ontem pela Superintendência de Contabilidade do governo reforça aquilo apontado pelo blog no dia 8 de maio: o governo fechou o primeiro quadrimestre de 2025 dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O governo tem que publicar o Relatório de Gestão Fiscal até o próximo dia 30 de maio. Mas os números oficiais possibilitam cálculos com pouca margem de erro. O RGF leva em conta os números dos últimos 12 meses.

É possível concluir  - analisando os apontamentos de maio/24 a abril/25 -  que o governo, apesar da elevação de gastos com salários em cerca de R$ 700 milhões (em relação ao RGF do 3º quadrimestre de 2024), aumentou também a receita corrente de R$ 15 bilhões para R$ 17 bilhões.

Como as despesas líquidas de salários podem situar-se na faixa dos R$ 7,4 bilhões (nos últimos 12 meses) o comprometimento ficará na faixa dos 47%. Abaixo do limite máximo de 49% mas um pouco acima dos 46,55% do limite prudencial.

Em dezembro o governo fechou o ano consumindo 46,32% das receitas correntes líquidas com despesa líquida de pessoal. Um crescimento de 1,4% que pode ser alterado a partir de maio com a data-base dos servidores.

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Ponto Cartesiano

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