O governo tem recebido pressão. Não só de servidores públicos, mas de empresários.

Dos primeiros, reivindicações salariais. Dos últimos, isenções fiscais.

E a oposição a Laurez Moreira (no cargo há pouco mais de um mês) faz daquilo que a ele entregou ativo eleitoral.

Esquecendo que até dias atrás essa oposição era a situação que legou a letra C na Capag e a falta de liquidez.

Só para ilustração: de janeiro a agosto, o governo gastou com o funcionalismo R$ 7,120 bilhões.

A despesa equivale e 98% das receitas de todos os impostos arrecadados pelo Estado no período, de R$ 6,978 bilhões.

Até julho, havia concedido R$ 1 bilhão de renúncia fiscal.

Se dependesse só dele, o Estado estaria falido. Não teria recursos sequer para pagar as despesas obrigatórias. Situação pior que a da União.

A população estaria pagando impostos para sustentar a administração e conceder benefícios a empresários.

Laurez criou  um grupo gestor. Vai ter que fazer valer. Outros governos fizeram uso do mesmo expediente, mas a política falou mais alto até aqui.

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Ponto Cartesiano

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