O senador Eduardo Gomes (PL) e a senadora Dorinha Seabra (UB) se movimentam no Estado.
Amplificam o resultado de suas emendas nos municípios. É uma ação eleitoral legítima.
Wanderlei foi eleito em 2022 com 58,14% dos votos. Acomodou Dorinha na chapa após desentendimento com Kátia Abreu.
O partido da então deputada entrou com R$ 5 milhões na sua campanha de R$ 6 milhões. Se foi bom para ambas as partes, sem problemas.
Dorinha vinha da 6ª votação para deputada federal (2018), 8ª votação (2014) e também 8ª votação (2010). Numa disputa por oito vagas.
Tinha dificuldades para eleger-se deputada, deduz-se. Virou Senadora da República.
E o candidato de Eduardo Gomes, o ex-prefeito (e hoje Secretário de Planejamento), Ronaldo Dimas (com Jair Bolsonaro no palanque) teve apenas 22,50% dos votos.
Tanto Gomes quanto os demais parlamentares arrostaram na campanha - como o fazem agora - os recursos de emendas. Ainda que Bolsonaro tenha sido aquilo.
Os 700 mil mortos da Covid ainda estão nas covas rasas.
De 2019 a 2022, no entanto, Wanderlei foi eleito majoritariamente contra os parlamentares. E contra os aliados do Mito no Estado.
Estes que neste período (2019 a 2022) mandaram R$ 1,191 bilhões para o Tocantins. Mas apenas R$ 295 milhões para o governo de quem cobravam desempenho.
De 2023 até 2025 a situação se repete: deputados e senadores mandaram para o Estado de emendas parlamentares (até setembro/2025), o montante de R$ 1,563 bilhões.
Destes, apenas R$ 264 milhões destinados ao governo.
Mesmo Dorinha Seabra que só foi eleita, é dado concluir por suas votações anteriores, pelos votos dados a Wanderlei: 50,42%. Dos 58,14% dados ao governador.
Tem imitado Jair (inelegível e condenado a 27 anos), não só na estratégia, mas também nos trejeitos.
Mas tem tempo para mudar táticas e estratégia.