É anunciada para fevereiro uma discussão partidária que pode mudar a composição de forças políticas no Estado e no país: a fusão do PSDB/PSD/Podemos/MDB. A mais adiantada e encaminhada seria a do PSDB/PSD.

O quarteto pode juntar no Estado Cínthia Ribeiro, Eduardo Siqueira, Alexandre Guimarães e Irajá Abreu. Não pouca é coisa para um partido. Inclusive os problemas de acomodação de comandos.

O assunto emergiu no final de semana. E sugere também conversações com o Republicanos, de Wanderlei Barbosa.

Fusões e incorporações abrem possibilidade de mudança partidária (e Executivos não tem as amarras da fidelidade partidária) mas é uma engenharia, pelos componentes que envolve, que poderia empurrar Wanderlei Barbosa para outra sigla.

É provável  que o Podemos (um partido quase familiar) não vai entregar o seu pote de ouro. E o MDB sua história de lutas. Ou o Republicanos (criado por uma igreja) vá deixar o campo bolsonarista.

Ainda que ficassem apenas PSDB e PSD já seria uma força e tanto. O PSD foi o partido que mais elegeu prefeitos no país no ano passado: 891. Somando os 276 tucanos totalizariam 1.167 prefeitos no país. No Estado, apenas cinco deputados e quatro prefeitos.

Os dois partidos tem juntos 55 deputados federais e 16 senadores. E de fundo eleitoral (considerando os valores de 2024), o montante de R$ 567 milhões.

Maior que os R$ 536 milhões do União Brasil. Só ficaria atrás dos R$ 886 milhões do PL e dos R$ 619 milhões do PT.

E, nas composições para 2026, poderia embolar o PDT (Laurez), o PP (Vicentinho Jr) e o Podemos (Eduardo Siqueira/Ronaldo Dimas).

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Ponto Cartesiano

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