Os dois movimentos neste domingo no país apontam, também, destinos políticos no Estado.
Alguns parlamentares do Tocantins fazem menção de que não é com eles. Desapareceram de cena.
Mas estão atolados até o pescoço. Não só pelo apetite eleitoral nos ativos da extrema direita.
Com efeito, vão às ruas os bolsonaristas pela anistia do mito (e defesa, claro, das sanções tarifárias dos EUA) e a esquerda, defendendo a soberania.
Obviamente que ao anistiar Jair Bolsonaro, o Estado estaria perdoando a si próprio.
Um Estado absolutista dado que, na construção da tentativa de golpe, Jair representava o Estado.
Conclusão óbvia: um presidente poderia praticar qualquer coisa porque ele próprio (o Estado) teria não só a prerrogativa, mas competência para não se punir.
Já os “soberanistas” saboreiam a burrice bolsonarista de entregar a uma família e a um país estrangeiro, os destinos de todos os demais brasileiros.
Contrariando, paradoxalmente, o Independência ou Morte de Pedro I daquele 7 de setembro de 1.822. Pretexto para o movimento deste 7 de setembro.
Nada mais emblemático o fato do ato bolsonarista em São Paulo neste domingo ser comandado por um pastor devedor de alguns milhões da Receita Federal.
Pretendem de volta o República dos Estados Unidos do Brasil que vigorou até 1.967.
E passar a borracha no República Federativa do Brasil de hoje.