O Executivo deve encaminha Lei Orçamentária ao Legislativo. Mas administra duas questões incômodas nos próximos 30 dias: a PEC do Igeprev e a PEC do Teto Único.

No Igeprev, tenta sangrar a derrama dos R$ 37,8 bilhões do passivo atuarial contabilizado. Mas enfrentando resistência dos servidores no que propõe.

No Teto Único é pressionado para corrigir uma das distorções mais graves no funcionalismo.

E que já coloca em pé de guerra auditores fiscais (responsáveis por mais de 50% das receitas), oficiais da PM e médicos por exemplo.

São duas questões estruturais que podem afetar o desempenho do governo.

Para efeito de raciocínio, a Secretaria da Fazenda publicou no Diário Oficial de sexta o Comparativo de Receitas/Despesas até o 5° bimestre (outubro).

Ali se vê que o Executivo realizou receitas no período de R$ 17,656 bilhões (para uma LOA inicial de R$ 12,883 bilhões).

O valor publicado é 85% superior às receitas realizadas de janeiro a outubro de 2021, mês e ano em que Wanderlei Barbosa assumiu o governo. E 53,7% maior do que as receitas arrecadadas de janeiro a outubro do ano passado (2022).

De 2018 a 2021 (governo Mauro Carlesse) as receitas de janeiro a outubro cresceram apenas 30% no triênio.

Ou seja, Wanderlei implementou as receitas 183,3%% acima do crescimento de receitas dos três anos em que o governo foi administrado por Mauro Carlesse, considerando os primeiros dez meses do ano.

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Ponto Cartesiano

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