Caros, o governo aplicou em 2020 na saúde e educação valores superiores à determinação constitucional. Foram 26,07% na educação (mínimo de 25%) e 15,94% na saúde (mínimo de 12%). Revela prioridades.

Na pandemia, o índice do número de óbitos é inversamente proporcional à aceleração dos contaminados. Conclusão racional: o sistema público de saúde tem refreado óbitos em relação à proporção de pacientes. As pessoas contaminam-se numa aceleração e o sistema os tem tratado. Isto não se consegue sem planejamento e operacionalização.

Pois bem. Planejamento e operacionalização são duas etapas decisivas no enfrentamento à pandemia. Pode-se dispor das melhores das intenções mas sem elas qualquer intercorrência assume maior relevo do que possui de fato. Caso contrário, se decretaria o fim da pandemia.

A liberação das aulas presenciais nas escolas estaduais (sem juízo de valor de vieses políticos) segue o fluxo de outros Estados que estão abrindo as escolas da rede pública e privada. Uma não adesão implicaria em Estados à frente de outros no calendário escolar.

É um risco? É!!! O corona vírus avança ao invés de recuar, os mortos se amontoam, os hospitais em colapso e as vacinas só Deus sabe quando atenderão a demanda. No Tocantins, o índice contaminação é maior que o nacional e o isolamento é o pior do país.

Na Capital, escolas privadas já estão liberadas e em atividade. Algumas de forma híbrida (presencial e internet). O desgaste do governo com o decreto 6.211/21, tudo indica, se deu pela forma em que o empreendeu. Primeiro se decretou para depois a Educação e Saúde saírem correndo atrás para explicar. E ainda assim por que provocados.

Há informações de que o Conselho de Saúde (e da Covid) não teriam sido ouvidos (não teria entrado na pauta o assunto) e os sindicatos representantes dos professores cuidou de defender seus filiados da contaminação em face da falta de equipamentos indispensáveis. Tanto para professores quanto para alunos. E amplificou a distorção.

Uma insegurança que já estava decretada. Ou seja, o governo autorizava o retorno das aulas nas escolas estaduais, municipais e da rede privada. Mas facultava aos pais e às “autoridades” retomarem as atividades.

Dava um prazo de uma semana para isto e ainda ontem a Secretaria de Educação informava que “nos próximos dias” as escolas receberão o documento orientador de como proceder para obter os equipamentos de proteção individual aos estudantes e servidores.

Para se ter uma idéia de prazo e quantidade, só na rede pública estadual são 157 mil alunos. Outros 244 mil nas redes municipais e privada em mais de 1 mil e 650 estabelecimentos de ensino no Estado.

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