O governo de Laurez Moreira não está encontrando facilidade para a aprovação, pelos deputados, do pedido de autorização para o empréstimo de R$ 1,7 bilhão com o Banco do Brasil.
Suas excelências querem impor ao Executivo a obrigação de repartir a grana com os deputados, como o fez o ex-governador Mauro Carlesse no financiamento anterior.
De outro modo: aquilo que o governo pode economizar com a taxa de juros e poupar no prazo de carência, terá que gastar com os deputados.
Parlamentares que já em garantidos (LDO/26) o equivalente a R$ 273,3 milhões de emendas parlamentares (1,73% da RCL prevista de R$ 15,799 bilhões). Ou: R$ 11,3 milhões para cada um no próximo ano.
A discussão provocou momentos tensos nesta quarta no Legislativo entre o presidente da Comissão de Finanças, Olintho Neto e o secretário da Fazenda, Jairo Mariano.