Ainda é muito cedo. Falta um ano e meio para as eleições.
Se tem algo que a pesquisa Paraná Pesquisa (feita na a terça e quarta e divulgada nesta quinta) sugere é fundamento lógico para Wanderlei Barbosa disputar o Senado, com Eduardo Gomes o governo.
Fato que implica entregar a administração ao vice Laurez Moreira (PDT) seis meses antes das eleições (abril/2026) com os riscos calculáveis e calculados.
Não fazer uso dos 55,6% de aprovação do governo (ótimo e bom) – que somados ao regular (30,6%) dão 86,2% - e dos 52,9% que gostariam de vê-lo no Senado é de difícil compreensão e defesa. E ter-se-ia o argumento para voltar atrás.
A pesquisa, assim, como que liberta Wanderlei da armadilha que ele próprio criara para si e primeira dama Karynne Sotero.
E, por outro lado, pode instrumentalizar definição de escolhas para o Executivo, dada a pouca referência a Amélio Cayres, até justificável por ainda ser menos conhecido dada a regionalidade de sua representação.
Um dado interessante é que, retirado Eduardo Gomes da disputa pelo Senado, a segunda vaga tem empate técnico entre Vicentinho Jr, Irajá Abreu e Alexandre Guimarães.
Vicentinho (que disputará pela primeira vez o Senado) pode ter melhores condições. Seu partido elegeu mais prefeitos que o PSD e o MDB de Guimarães que teria ainda dificuldades internas. E o PP pode federar com o UB.
Na disputa ao governo Laurez Moreira circunstancialmente teria a 3ª posição (11,9%) atrás dos 27,1% (Gomes) e 26,4% de Dorinha.
Mas atenção: o Paraná Pesquisa cravou, a três dias das eleições no ano passado, que Janad Valcari (PL) venceria no primeiro turno com 40,4%. Deu segundo turno e Eduardo Siqueira saiu-se vencedor com 53,03%.
Errar por tanto e tão próximo não é indicador a se desconsiderar.
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