Daqui a cinco dias, a população exercerá suas escolhas. Da mesma forma que os pretendentes aos cargos na disputa terão que necessariamente deixar o modo subjuntivo pelo imperativo. Sair do “se isso fosse feito” para o “fazer isto”. Trocar o desejo pela ordem.

O voto popular é ainda tratado como uma espécie de sanção garantidora de preparo para os eleitos. Mesmo que já se saiba de antemão que não é bem assim como o comprovam os inúmeros casos de administrações (e mandatos) malsucedidos e maléficos à população que os confere autoridade.

Pode-se enumerar às dezenas os conflitos entre o subjuntivo e o imperativo, o antes e o depois. Bem como a oposição à vontade expressa do eleitorado a cada dois anos no país apontando mudanças que, de modo cíclico, também não lhes altera a forma de vida. E a vida segue outro biênio, mais outro e outro entre uma eleição municipal e estadual.

São escolhas nem sempre balizadas em idéias coesas ou unilaterais, com discernimento de detalhes, mas que encontram eco na profundidade do desconhecimento e do fosso social.

Como é o caso da Capital onde algo próximo de 28 mil eleitores (o equivalente a 9% da população e 15% do eleitorado) são analfabetos ou tem o ensino fundamental incompleto. E 57 mil moradores tem uma renda domiciliar per capita situada na faixa de até R$ 17,00 mensais.

 

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