O governador em exercício Laurez Moreira sanciona nesta quinta o PCCR dos servidores da Educação.
Um projeto que, entre o protocolo do Executivo no Legislativo e a sanção hoje, decorreram-se 42 dias!!
Quer dizer: uma junção de vontade política do Executivo e Legislativo. E não demonstrativo de dissensão.
Como apurou o blog, não sem motivos políticos, o presidente da Assembléia, Amélio Cayres, confirmou presença ao ato no Palácio Araguaia.
Amélio não deu as caras naquela reunião de alinhamento de poderes de segunda-feira.
E cujo resultado não só prorrogou mas adicionou mais componentes políticos à relação entre eles.
Se a presença de Amélio hoje demarca territórios políticos e perímetros institucionais, ela prenunciaria, também, observatório do Legislativo sobre o Executivo.
A guerra de números entre Secretaria da Fazenda, Administração e Planejamento no caso do teto único começa a ganhar a Assembléia. Uma crise endógena com desdobramentos exógenos.
Fazenda e Administração apresentaram estudos contraditórios. A Fazenda apontou (em parecer) que a Administração estaria comparando alhos com bugalhos.
Apontava a Administração aumento de despesas com o PCCR (de hoje) e o teto no valor de R$ 206 milhões anuais. Mas (conforme a Sefaz) não acrescia às receitas o crescimento da arrecadação.
Uma distorção inequívoca. E que agora será dirimida pelo Planejamento (vai analisar três pareceres: Administração/Fazenda/Comissão de Servidores).
E que, desde o início, deveria ser o responsável pelo parecer governamental.
Distanciou-se do desgaste (o Secretário da Fazenda é presidente do PDT e pré-candidato) e agora pode oferecer o pedaço de bolo.















