A reação da Acipa sobre críticas do vereador Carlos Amastha (PSB) cobrando o afastamento do presidente da entidade investigado pela Polícia Federal no bojo dos desvios de cestas básicas é hilária. Aponta o Estatuto que exigiria condenação. O silêncio dos empresários de Palmas não é um bom negócio. Sugere que algo os forçaria à inércia omissiva. E como o dirigente e empresário é investigado por desvios de recursos públicos por intermédio de empresas e uma rede de influência, podem ser entendidos os demais apegados ao Estatuto (e desapegados à moralidade) como consorciados. Ademais, a Acipa não é só uma entidade privada. Mas uma entidade que beneficia-se de convênios com o setor público.De outro modo, para os empresários, o governador Wanderlei Barbosa pode ser afastado. O presidente da Acipa, acusado na mesma investigação do STJ que afastou Wanderlei, não.