A Secretaria de Planejamento ainda não publicou (como ainda não o fez com a LOA) detalhes do Plano Plurianual 2024/2027 sancionado pelo governo.
Até a Secretaria decidir-se politicamente por fazê-lo (contrariando a lei) vai-se degustando o conta-gotas disponível.
Um deles: dentre as prioridades e das metas planejadas pelo governo para 2024 (na LOA) o Executivo prevê obras grandiosas como iniciar a duplicação da ponte da Amizade e da Integração. A ponte FHC.
Se depender dos deputados, grana não lhe faltará: há autorizações legislativas para R$ 2,7 bilhões de empréstimos para investimentos. E tem disponbilidades de caixa próximas de R$ 3 bilhões.
A obra já é uma prioridade. O fluxo de veículos entre Palmas e Luzimangues é indiscutível. Assim como a possibilidade a curto prazo do estrangulamento.
Nas metas do governo para 2024, entretanto, determinadas prioridades só encontrariam sentido na variação política.
O Palácio programa estudos para duplicar a rodovia Palmas/Paraíso que se conecta, com a ponte. Mas por outro lado, programa estudos para duplicação de Palmas/Lajeado e Novo Jardim/Dianópolis. E deixa de lado a duplicação de Palmas/Porto Nacional. Deve ter lá suas razões.
Poder-se-ia raciocinar que nas prioridades estivesse a construção da ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional. Ocorre que essa obra vem de Mauro Carlesse e o empréstimo contraído por Mauro Carlesse no BRB justamente para a obra que, reconheça-se, Wanderlei deu continuidade..
Numericamente, Palmas/Paraiso/Porto Nacional colocam anualmente nos cofres do governo R$ 2,6 bilhões (48% do ICMS/2023).
Os três municípios detém 30% do PIB estadual, ali residem 28% da população do Tocantins e contabilizam 36% dos veículos cadastrados no Estado.
Por outro lado, os três municípios foram responsáveis por 31,7% dos óbitos por acidentes de trânsito no Tocantins em 2023.
As duplicações Palmas/Paraíso e Palmas/Porto Nacional já tem estudos desde o governo de Carlos Gaguim. O ex-governador Mauro Carlesse chegou a conseguir aprovação dos deputados para a duplicação das duas.
Empréstimos de R$ 150 milhões no BB e na Caixa não viabilizados por falta de cumprimento da LRF que o governo Wanderlei conseguiu ajustar.
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