De volta, o governo Wanderlei Barbosa decidiu formar uma comissão para – segundo consta – uma transição tranquila. É do jogo. Laurez também o fez.
Apesar de nada indicar que possa ser um mar de rosas, apesar da pregação de paz do Governador ao reassumir o cargo.
Pois já levantando suspeitas sobre emergência na saúde, pagamentos, repasse R$ 417 milhões para municípios (que diz sem orçamento), Tocantins Presente e queda de 20% na arrecadação, Jovem Trabalhador e inauguração de obras inacabadas.
É um cardápio variado cuja preocupação tem respaldo em alguns pontos, noutros não. Senão vejamos a grana e o gasto:
Laurez (considerando dados publicados no RGF e RREO) teve no 5º bimestre receitas correntes de R$ 2,642 bilhões (média simples mensal de R$ 1,321 milhões).
Tomo o RGF e RREO porque confiáveis. No Portal das Transparência há, comumente, discrepâncias numéricas.
Wanderlei de janeiro a agosto teve receitas correntes mensais de R$ 1,347 bilhões (R$10,777 bilhões até o 4º bimestre). Desempenho semelhante nas receitas.
Nas despesas correntes empenhadas, Wanderlei (de janeiro a agosto) somou uma média mensal de R$ 1,287 bilhões e pagou R$ 1,190 bilhão (média mensal)
Já Laurez, no 5º bimestre, registrou uma média mensal de empenhos de R$ 1,242 bilhões contra pagamentos de R$ 1,265 bilhões. Pouca margem para embates.
Há sim motivos para repensar, por exemplo, o Tocantins Presente. Um programa lançado sem previsão orçamentária e eminentemente eleitoreiro, à semelhança do Governo mais perto de você.
Expediente que Wanderlei Barbosa não fez uso em 2021 quando assumiu o governo com direito à reeleição no ano seguinte (2022).
E do qual Laurez lançou mão sob igual circunstância política e jurídica.
Outro ponto é a demissão de 1.600 jovens (no Renapsi) que perderam seus empregos (carteira assinada, 13º, férias) e foram substituídos por bolsistas sem benefícios sociais.
Um programa que seria a porta para um primeiro emprego, por bolsas políticas.
Com o atrativo de salário em dobro, mas sem benefícios sociais.













