O Tribunal Superior Eleitoral deve divulgar na próxima quinta-feira a quantia a ser disponibilizada aos partidos políticos para gastarem na campanha eleitoral (FEFC ou fundo eleitoral).

A data antecede a outra: 20 de julho, início do prazo das convenções partidárias de definições de alianças e candidaturas.

Serão concedidas apenas duas semanas aos partidos para oficializarem suas chapas proporcionais e majoritárias.

Implica concluir que partidos e candidatos teriam menos de dois meses para iniciar oficialmente a pedir votos a partir de 5 de agosto. Ainda que na prática já estivessem  nas ruas.

Pesquisas internas de partidos a que este blog teve acesso indicariam Ronaldo Dimas estacionado em patamar inferior ao do governador Wanderlei Barbosa. Mas há ainda muito chão. 

Osires ainda não teria representação, mesmo que não se devesse negligenciar o deputado como um colunista do meio capaz de atrair votos da esquerda e direita. Paulo Mourao (PT) segue atrelado a Lula e às diatribes partidárias nacionais, no que perde tempo e eleitor.

Talvez, com efeito, resida aí a justificativa para declarações do senador Eduardo Gomes nos últimos dias em favor de Dimas, reiterando apoio que, pela lógica, só seriam necessárias se delas carecesse o pré-candidato do PL.

Ainda que desde o lançamento público de sua pré-candidatura no início do ano, Ronaldo Dimas tenha recebido reiterada defesa do líder do governo Bolsonaro no Congresso, negando o fogo amigo de ambos na combustão corrosiva do fantasma de Gomes no plano B.

Posição que representaria, na verdade, o plano A  nos apedeutas e aí Dimas apenas esquentaria o lugar no papel de A quando seria o B. B também de boçalidade e de burrice do Partido Liberal, de Dimas e Eduardo..Políticos experientes sabem o que é mundar nome de chapa à última hora.

Fato tão cristalizado que aventar-se um cavalo de pau de Gomes demonstraria derrota de uma presuntiva estratégia do Senador que, curioso, tivesse, na dúvida que se fazia prosperar, não só não reduzido o ativo político do pré-candidato, mas, contrariamente, dado-lhe musculatura.

Atraindo, depois disso e por causa disso, a Eduardo Gomes menor estatura e influência num eventual governo Ronaldo Dimas após o papel de quinto elemento na cristianização do candidato do seu partido e o malogro da suposta manobra em seu desfavor.

O PL de Dimas e Eduardo tem (em nível nacional) R$ 283,22 milhões (5,78%) de fundo eleitoral.  Já o Republicanos (de Wanderlei) a R$ 242,06 milhões (4,94%). O PL pode engrossar com os R$ 770 milhões (União Brasil/Dorinha Seabra), o R$ 187 milhões (Podemos) e talvez o ,R$ 110 milhões (Solidariedade). E Wanderlei amealhar parte dos R$ 338 milhões (PP),  R$ 334 milhões (PSD) e R$ 67 milhões (Avante).

São números relevantes (que podem ser acrescidos de nanicos satélites) e que dão relevo à decisão do Palácio, a cada dia mais visível, de, entre deputados que já são da base e a senadora Kátia Abreu, esteja inclinado a firmar a parlamentar como a candidata governista ao Senado, como já tem demonstrado internamente depois de ter antecipado, lá no início do ano, sua escolha.

Fundo Eleitoral dos partidos

União Brasil - R$ 770,07 milhões (15,73% do total)

PT - R$ 484,61 milhões (9,89%)

MDB - R$ 356,72 milhões (7,28%)

 PP - R$ 338,59 milhões (6,91%)

PSD - R$ 334,18 milhões (6,82%)

 PSDB - R$ 314,09 milhões (6,41%)

PL - R$ 283,22 milhões (5,78%)

 PSB - R$ 263,62 milhões (5,38%)

PDT - R$ 248,43 milhões (5,07%)

Republicanos - R$ 242,06 milhões (4,94%)

 Podemos - R$ 187,67 milhões (3,83%)

PTB - R$ 112,21 milhões (2,29% do total)

Solidariedade - R$ 110,754 milhões (2,26%)

Psol - R$ 97,51 milhões (1,99%)

Pros - R$ 89,18 milhões (1,82%)

Novo - R$ 87,71 milhões (1,79%)

 Cidadania - R$ 86,24 milhões (1,76%)

 Patriota - R$ 84,28 milhões (1,72%)

PSC - R$ 79,87 milhões (1,63%)

PCdoB - R$ 74,48 milhões

Rede - R$ 68,11 milhões (1,39%)

Avante - R$ 67,62 milhões (1,38%)

PV - R$ 49,00 milhões (1%)

PTC - R$ 22,54 milhões (0,46%)

 PMN - R$ 13,72 milhões (0,28%)

DC - R$ 9,31 milhões (0,19%)

PCB - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

PCO - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

PMB - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

PRTB - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

PSTU - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

UP - R$ 2,94 milhões (0,06% do total)

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