O Tribunal de Justiça prevê aumentar os gastos com salários no próximo ano em R$ 82,8 milhões.

É 3,4 vezes o valor do acréscimo na folha de salários do Ministério Público (R$ 25,5 milhões a mais) e do TCE (R$ 24,2 milhões).

O aumento dos gastos se dá em índices bem superiores ao crescimento projetado das receitas.

Os números são do Projeto de Lei Orçamentária 22/26 em tramitação no Legislativo, comparando-os com a Lei Orçamentária de 2025.

O TJ prevê consumir com salários no próximo ano R$ 759,4 milhões. Equivalente a uma correção de 12,2% sobre os R$ 676,6 milhões da LOA/25. A inflação nos últimos 12 meses (IBGE) é de 4,68%.

Dentre os gastadores, tem o Ministério Público que estima gastar com salários em 2026 o valor de R$ 229,8 milhões. Uma correção de 12,4% sobre os R$ 204,3 milhões deste ano.

Já o Tribunal de Contas do Estado (aquele do R$ 1 bilhão de diárias dos últimos 12 meses e do trenzinho da alegria da semana passada) foi o mais afoito: corrigiu as despesas em 15,3%. Passou de R$ 157,2 milhões (previsão 2025) para projetados R$ 181,4 milhões com salários no próximo ano.

Em números relativos, a Assembléia Legislativa  foi o poder mais contido: projetou aumento de 4,8% na folha. Menor que os 10,9% projetados pelo Executivo.

E muito menor que o projetado pelos demais poderes.

 

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