O Tribunal de Contas do Estado pode publicar amanhã o edital para o concurso público no órgão.  Como apurou o blog, as áreas técnicas estariam trabalhando no assunto, muito embora o TCE não tenha confirmado ao blog a data exata do edital. O concurso recebeu aval do Pleno ontem.

 O concurso deve ter prazo de validade por dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Apesar da necessidade, serão contratados de imediato 55 aprovados, ficando o restante como cadastro de reserva. Haveria uma necessidade de 104 novos servidores.

Por quatro a três os conselheiros decidiram ontem negar provimento ao requerimento (e agravo) de Alberto Sevilha que tinha as assinaturas também de Severiano Costandrade, André Luiz Matos e Manoel Pires.  Tanto o parecer do MPC como do relator eram contra o requerimento e o agravo. Não compareceram André Matos, Alberto Sevilha e Doris Coutinho.

A votação de ontem, para além do concurso, espelhou o projeto de sucessão no órgão e o passo mal dado por conselheiros que decidiram escolher Severiano Costandrade como líder.. O mandato do atual presidente Napoleão Sobrinho (os mandatos são de dois anos) vence em 2022. Mandaram substitutos os conselheiros André Matos, Alberto Sevilha (autor do requerimento procrastinatório) e Doris Coutinho (em tratamento de saúde). Eles foram substituídos por Leon Diniz, Marcio Moreira e Jesus Assunção.

Votaram contra o requerimento (e a favor do concurso) o presidente Napoleão Sobrinho e os conselheiros Wagner Praxedes, Márcio Aluisio e Jesus Assunção. As decisões e o relatório foram publicados na noite de onten Do outro lado, contra o concurso, Severiano Costandrade, Leon Diniz e Manoel Pires. Coube a Severiano o pior e menos republicano posicionamento no Pleno, misturando públco com privado nas suas colocaões (material público no site do TCE)

O não comparecimento de conselheiros que assinaram o requerimento e o agravo na sessão do pleno (substituídos por conselheiros substitutos) provocou a dedução de que alguns dos endossadores do requerimento e agravo sentiram-se traídos antes da sessão e ali não compareceram, deixando o autor do requerimento, Alberto Sevilha, na chapada que houve por bem tambem abandonar seu próprio barco.

 

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