As movimentações camaleônicas de deputados, senadores e prefeitos nestes cinco meses do ano parecem querer resultados improváveis numa equação de elementos, não só prováveis, mas demonstráveis. E o fazem, sem alterar a fórmula nem os fatores.

A movimentação sugere protagonismos e antagonismos de uns e outros que só obtém respaldo na retórica usada como estratégia e nas narrativas elaboradas. Sem o confronto dos fatos.

Sopesando os votos dados a prefeitos no primeiro turno das eleições de 2024, o União Brasil é de longe o partido com mais apoiadores nas urnas: 262 mil e 28 votos. Seguido do Republicanos com 202 mil e 174 votos.

A disputa ao governo, circunstancialmente, está aí em larga medida: grupo de Dorinha Seabra X grupo de Wanderlei Barbosa. É daí que vai emergir o novo líder para os próximos oito anos (possibilidade de reeleição).

E capacidade de eleger sucessor para mais oito anos. Mantida a inércia da estratégia de protagonistas, antagonistas e coadjuvantes. Dois grupos divergentes em vários aspectos.

O pêndulo eleitoral desloca-se, no momento, para um dos lados. Um 3º, Laurez, ainda é uma elementar incógnita pela compreensível falta de poder. No que reduz-lhe a potência de atração. Mas é muito cedo ainda.

O PL com 86 mil 138 votos, PP (66 mil e 658), e PSDB (56 mil e 493 votos) não fazem nem cócegas.

Muito menos o Podemos com 54 mil e 613 votos para prefeito no primeiro turno no ano passado. Um quarto do Republicanos e quase um quinto do UB.

O PSD obteve 43 mil e 25 votos, PDT (37 mil e 878), PRD (16 mil e 191), SD (13 mil e 578), PT (12mil e 345), PSB (12 mil e 282) e PV (3 mil e 459).

Pelos votos, como se nota, já se conhece os protagonistas e os coadjuvantes. Apesar de, aparentemente, pelos discursos, concluir-se diferente.

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