O Globo desta quinta discorre sobre a guerra judicial da campanha eleitoral em Palmas.
O assunto foi tema do meu comentário ontem no Norte Eleições, da TV Norte – SBT Tocantins – conduzido pelo jornalista Jairo Coelho.
Na proporção que o tempo de propaganda se esgota, os candidatos elevam a pressão.
Tem justificados e racionais motivos. As intenções de votos indicam o segundo turno na Capital.
E lá (27 de outubro) tem potência para mudar situações pontos antecipadamente previsíveis.
- No primeiro turno são três candidatos contra uma candidata.
- No segundo turno serão apenas dois candidatos.
- A lógica indica que os eleitores dos três candidatos em oposição à candidata podem repetir seu voto contrário ao projeto bolsonarista no 2º turno.
- A antipodia entre uma e os outros não é irrelevante e isto pode implicar na direção do voto ao candidato que lhe for oposição.
- E aí a disputa será voto a voto. Com um ingrediente a mais: no segundo turno o teto de gastos é de R$ 4,5 milhões contra os R$ 11,4 milhões do primeiro turno.
- Tomando como base as intenções de votos das últimas pesquisas, os três candidatos em oposição ao PL, somando suas intenções de votos, tem mais votos do que a candidata bolsonarista.
- Adicionando que no segundo turno os vereadores já estariam eleitos (e sem compromisso com o candidato a prefeito do 1º turno), o caldo por tornar à vontade.