O Globo desta quinta discorre sobre a guerra judicial da campanha eleitoral em Palmas.

O assunto foi tema do meu comentário ontem no Norte Eleições, da TV Norte – SBT Tocantins – conduzido pelo jornalista Jairo Coelho.

Na proporção que o tempo de propaganda se esgota, os candidatos elevam a pressão.

Tem justificados e racionais motivos. As intenções de votos indicam o segundo turno na Capital.

E lá (27 de outubro) tem potência para mudar situações pontos antecipadamente previsíveis.

  1. No primeiro turno são três candidatos contra uma candidata.
  2. No segundo turno serão apenas dois candidatos.
  3. A lógica indica que os eleitores dos três candidatos em oposição à candidata podem repetir seu voto contrário ao projeto bolsonarista no 2º turno.
  4. A antipodia entre uma e os outros não é irrelevante e isto pode implicar na direção do voto ao candidato que lhe for oposição.
  5. E aí a disputa será voto a voto. Com um ingrediente a mais: no segundo turno o teto de gastos é de R$ 4,5 milhões contra os R$ 11,4 milhões do primeiro turno.
  6. Tomando como base as intenções de votos das últimas pesquisas, os três candidatos em oposição ao PL, somando suas intenções de votos, tem mais votos do que a candidata bolsonarista.
  7. Adicionando que no segundo turno os vereadores já estariam eleitos (e sem compromisso com o candidato a prefeito do 1º turno), o caldo por tornar à vontade.

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Ponto Cartesiano

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