A prevalecer as queixas dos deputados, Mauro Carlesse terá dificuldades para implantar uma reforma administrativa no Estado.

A situação era perfeitamente previsível e conhecida do Palácio Araguaia antes mesmo da publicação das demissões no Diário Oficial.

O Palácio que demitiu incentivou os parlamentares a confeccionarem listas de recontratações. Não poderia dar certo o que por si só reafirmava o grau de seriedade da proposta governamental.

Há, agora, os deputados que defendem uma reforma que não foi oficializada, de olho nas contratações dos que foram demitidos pela hipotética reforma e outro grupo que critica a mesma reforma que ainda não foi publicada porque não tem acesso aos empregos possibilitados pela mesma reforma.

No popular, o governo apenas renovou os comissionados e contratados para futuras incursões eleitorais. Se no ano passado fez uso de correligionários herdados, agora teria a oportunidade de ter os seus próprios cabos eleitorais.

Sem contabilizar a segunda parcela dos salários de dezembro, o governo Mauro Carlesse elevou os gastos com contratos por tempo determinado em R$ 163 milhões no ano passado.

Um acréscimo nas despesas da ordem de 34%. Passou dos R$ 477 milhões gastos por Marcelo Miranda em 2017 para os R$ 640 milhões contabilizados até 31 de dezembro de 2018.

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