A ex-prefeita Cínthia Ribeiro (PSDB) foi à jugular do prefeito Eduardo Siqueira no X:
“Falta vergonha, mas não falta hipocrisia. Discurso falso, pq não entregou NADA até agora que já não estivesse pronto ou licitado por nossa gestão. Apenas executa o que deixamos redondinho. E assim mesmo apresenta imensa dificuldade. O caráter de um homem tb se mede pela memória.”
O objeto era, deduz-se, a estruturação de comércio ambulante em Palmas e, lógico, o CRP definitivo.Isto quando a prefeitura se prepara para iluminar de natal a cidade. E vai rompendo no Baixão do Aureny.
Está claro que Cínthia faz escolha por uma argumentação ad hominem e deixa de lado a refutação ad rem. Opta pelo homem à obra.
Não é porque a prefeitura fez um pregão em 30 de dezembro de 2024 que a obra fosse da prefeita antecedente.
A obra não estava contratada. Apenas licitada como acorre a própria publicação da prefeita. O prefeito atual teve o bom senso (e a vontade política) de continuar o processo. Poderia não fazê-lo.
No caso do CRP (Certificado de Regularização Previdenciária) a situação não é diferente. É fato que a prefeitura tem um CRP por liminar há quase uma década.
Mas concretizou-se na administração de Eduardo. Isto por vários fatores mas não há como negar se deu que na atual gestão.
Dependente da regularidade do Previpalmas que agora é custodiado pelo Banco do Brasil (títulos federais). E isto importa.
De 30 exigências do Cauc (CAUC - Sistema de Informações sobre Requisitos Fiscais), a prefeitura só tinha até esta quinta-feira uma pendência: encaminhamento do RREO do 5º bimestre, que já foi publicado.
Eduardo, em larga medida, está sendo vítima do próprio discurso que incentivou seus secretários a disseminar contra a prefeita anterior.
Mas os números da administração são positivos. No RREO (Relatório Resumido de Execução Orçamentária (janeiro a outubro) indica em 2025 desempenho semelhante a igual período de 2024 (Cínthia).
Eduardo fechou o 5º semestre realizando 77,26% das receitas correntes previstas para o exercício. Em 2024, a esta altura, Cínthia executara 86%.
Nas despesas correntes, Eduardo executou 82,8% e Cínthia, no período, 79%. O prefeito atual pagou até o 5º bimestre 87,8% das despesas empenhadas. E Cínthia 89,3%.
Uma diferença mais acentuada está no fundo do Previpalmas. Passou de R$ 950 milhões (Cínthia) para R$ 1,176 bilhões (Eduardo). Um crescimento de 23,7% contra uma inflação de 4,68% nos últimos doze meses.
