Sábado, 17 de julho. O assunto do dia é os pioneiros. Trazidos à tona, duas (ou três) décadas depois, pelos atuais congressistas.
Saudades (ou lembranças) de Luis Bala, Cesamar, Jorge Gouveia, Salomão, Kibb, Mossoró, Malaquias, Cortez, Euvaldo, Milton Aires, Mestre André, Liberato, Bonfim da Rebeca, Zé Gomes, Confessor, Iracele, Zenaide, Julinho da Ponte Alta, Ailton Lélis, Bira, Nilo, Anésio, Eudoro, Bonifácio, Zé da Cunha Nogueira, Iberê e tantos outros de um Estado dirigido a partir de um palácio de madeira fincado numa terra que já tinha dono.
Pioneiros que, regra geral, morreram com seus sonhos. Sem terra e sem dinheiro.
Hoje utilizados e insultados (pelo que deles os conhecia) com uma emenda constitucional proposta pelos atuais congressistas.
Falta, como se nota, movimentação de lideranças pelo Estado. Um Estado com dezenas de universidades em que os acadêmicos deixam as faculdades pensando apenas no mercado. E que custa R$ 10 bilhões a cada doze meses.
Negligenciam que são formados e estudam para operar mudanças.
E a campanha eleitoral segue seu curso periódico e repetitivo. Nem os candidatos mudam.