O Banco Central reduziu a previsão de crescimento do PIB para 1,35% esta semana. O governo estadual projetou seu orçamento público, entretanto, estimando impostos sobre uma economia que cresceria 2,50% em 2018.

Uma queda de 46% na previsão do aumento das riquezas com consequentes implicações nas receitas a serem arrecadadas no Tocantins. E que pode não ser recuperada apenas com o incremento de 1,1% da receita corrente líquida e a redução de 3,8% das despesas com pessoal que prega a administração. As despesas, regra geral, são comprometidas com empenhos no orçamento cheio.

O cidadão comum, em larga escala, pouco se dá com esse negócio de PIB e de índices governamentais e de mercado. Deixa-os, deduz-se, a cargo de seus representantes. Não observa correspondência no seu dia-a-dia entre causa e efeito neles embutidos. Ainda que reclame dos preços no supermercado e da gasolina na bomba de combustível.

Não compreende, por exemplo, que um aumento das taxas de juros (já aventado esta semana pelo Banco Central) eleva o preço dos produtos (pela dificuldade no financiamento) e freia o consumo com respostas diretas no PIB (e na arrecadação e investimentos públicos), que nada mais é que o resultado de toda a economia.

No Estado, a variação negativa do PIB apresenta um problema adicional. Na composição setorial 32% das riquezas tem origem na administração pública. O restante é dividido entre serviços (26%), comércio (18%), agropecuária (14%), construção civil (6%) e indústria de transformação (4%), os mais destacados.

 

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