O governo Jair Bolsonaro tem sido mais pai que padrasto do Estado. Já se sabia que o governo federal havia repassado (até este mês) R$ 868 milhões que deram entrada no tesouro estadual como auxílio em função da Covid-19 (ajuda financeira por queda de arrecadação/ PFEC I e PFEC II/segurança e saúde). Conforme o Instituto Fiscal do Senado, cerca de R$ 343 milhões acima das perdas.

A saúde, entretanto, recebeu mais de transferências e repasses fundo a fundo. As transferências feitas pelo Ministério da Saúde somavam até ontem, 25 de novembro, o montante de R$ 1 bilhão e 87 milhões para o Estado. Para aplicação em atenção básica, vigilância em saúde, gestão do SUS, assistência farmacêutica, média e alta complexidade.

Já fundo a fundo, o governo recebeu até o dia 23 de novembro o equivalente a R$ 460 milhões do FNS. Recursos também para aplicação no combate e prevenção da Covid-19.  Da FNS, a prefeitura da Capital recebeu R$ 107 milhões.

Tem-se, assim, que o governo recebeu para saúde do governo federal de janeiro a 25 de novembro o volume de R$ 1,5 bilhões só aí.  Somando a ajuda financeira e a PFEC I e II, chega-se a R$ 2,3 bilhões.

Ou: R$ 600 milhões a mais que o orçamento previsto para todo Fundo Estadual de Saúde (que conta também com 12% dos recursos das receitas estaduais), de R$ 1,690 bilhões para 2020.

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