O Republicanos surfa no desgaste da relação Podemos/Agir e que implica, de modo colateral, no projeto da federação UB/PP.
No interior do Estado vai cristalizando a chapa governista Amélio Cayres/Eduardo Gomes/Alexandre Guimarães.
Enquanto o grupo da senadora Dorinha Seabra e do prefeito Eduardo Siqueira (e os tais 5G/prefeitos das cinco maiores cidades) administram crises.
Só aí, considerando o autorizado no ano passado, três dos sete maiores fundos eleitorais partidários do país: PL (R$ 886 milhões), MDB (R$ 404 milhões) e Republicanos (R$ 343 milhões).
O avanço na aceitação de Amélio Cayres (na cabeça de chapa) que a base governista enxerga se dá proporcionalmente ao engajamento de Wanderlei Barbosa.
E de sua aprovação popular no projeto do presidente do Legislativo que tem crescido na medida em que é conhecido.
Internamente, Amélio tem sido fundamental para Wanderlei Barbosa. Uma confiança mútua que projeta continuidade da administração do governador do Republicanos. Muito claro.
É situação que começa a inverter o fluxo. A principal concorrente, Dorinha Seabra (federação UB/PP) – apesar do tempo de estrada – tem estacionado nas pesquisas de consumo interno, como é visível nas redes e ruas.
Fato que começa a sugerir ao grupo governista que uma aliança com Dorinha dependeria, agora, de mais entrega da Senadora do que de Amélio.
Ou seja: a chapa do Palácio só poderia ser alterada com uma junção com a federação UB/PP, sem alteração da cabeça de chapa.
Diferente de meses atrás quando era o Palácio dependente de aceitação de Dorinha.
O Palácio esperava Dorinha. Agora parece não mais
Preferiria administrar os passivos políticos de Amélio - impulsionados em larga medida por questões paroquiais - que consideram menores do que os seus ativos nos oito anos (dois mandatos) de prefeito e cinco mandatos de deputado estadual.