O Diretor do DNIT, Fabrício Galvão, foi na mosca ontem: a federalização de trecho da TO-050 irá permitir espaço fiscal ao governo estadual para investimentos.

A duplicação (abraçada por deputados) é outra coisa. O governo somente entregou à União a responsabilidade sobre a rodovia. As reclamações sobre as mortes deverão ser levadas, agora, ao Congresso e não à Assembléia.

Da mesma forma o descontrole do tráfego de caminhões bi-trem com a produção disputando espaço com os usuários que fazem o percurso diariamente por necessidade.

A duplicação de Palmas/Porto já deve um projeto pago pelo governo na administração de Carlos Gaguim. Vai para 16 anos. E ontem a ordem de serviço diz respeito apenas ao mesmo novo projeto.

A rodovia Palmas/Paraíso (também merecedora de duplicação) recebeu outro tratamento: será duplicada com recursos de empréstimos no BRB. Um banco privado, recursos mais ágeis.

A de Porto/Palmas dependerá do DNIT. O mesmo da ponte do Estreito.

Do ponto de vista orçamentário, o governo do Tocantins registra em 2025 (Comsefaz/Siconfi) um superávit de R$ 2 bilhões e 248 milhões (receita correntes-despesas correntes liquidadas).

Fechou 2024 com receitas correntes de R$ 15,6 bilhões e despesas correntes liquidadas de R$ 14,3 bilhões.

Mais: de cada R$ 100,00 arrecadados no Estado, o governo federal devolve R$ 214,00.

De outro modo: espaço fiscal é o que não faltaria.

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Ponto Cartesiano

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