A eleição (chapa única) do novo presidente da Associação dos Municípios, o prefeito reeleito de Talismã, Diogo Borges, expõe o óbvio: o domínio do grupo que comanda a ATM há anos e a indisposição de prefeitos a fazer-lhes oposição. A entidade ao longo dos anos foi se transformando em uma agenciadora de pousada de prefeitos. Sem se posicionar contra problemas municipais como atrasos de repasses constitucionais a prefeitos e que tais, transformando-se, não raro, em mero apêndice do Executivo estadual, mesmo amplificando uma entidade municipalista.